terça-feira, 14 de junho de 2011

Criaças e jovens x drogas


Crianças Jovens e Drogas


Alguns pais de crianças jovens não comecem a se preocupar com o seu filho a ser tentado a usar drogas até que eles são mais velhos. Geralmente pensamos o ensino médio é a idade em que as crianças começam primeiro com a pressão dos colegas para fazer drogas, ou em uma área particularmente difícil, talvez tivéssemos mais baixa que a idade para o ensino médio. Mas há uma abundância de notícias que sugerem que, mesmo jovens nossas crianças do ensino fundamental não estão imunes à tentação de usar drogas.
Alunos do ensino fundamental na posse de drogas
Na semana passada, os pais de todo o país ficaram chocados ao saber que um aluno Washington DC elementares trouxe cocaína para a escola, e um número de estudantes foram levados para o hospital porque se ingerido ou inalado.
No ano passado, um estudante de 8 anos de idade, na Pensilvânia trouxe 80 sacos de heroína para sua série escolar e tentou distribuí-los aos colegas no recreio.
As drogas não são algo que podemos esconder. Eles realmente estão à nossa volta.Se não é a rua drogas ilícitas como a cocaína ou a heroína que os nossos filhos enfrentam, é a prescrição de medicamentos que tantos de nós temos em nossos armários da medicina.
Mais grave perigo existe quando estamos falando de garotos serem expostos a drogas. Muitos dos alunos nas histórias recente de drogas começou mal das drogas, que é de se esperar, porque eles são menores e seus corpos e cérebros ainda não completamente desenvolvidos. O outro perigo com as crianças e as drogas é que sendo exposto em uma idade tão jovem para as drogas podem ter impactos negativos sobre essas crianças à medida que envelhecem. Eles podem não ver a gravidade das drogas ou dos perigos que causam, especialmente se eles têm experiência com drogas de pouco.
Responsabilizar pais
Alguns desses alunos droga empunhando fundamental aprender tráfico comportamento dos pais, ou de seus bairros, e são apenas copiar as ações que vêem. Muitas pessoas culpam as escolas ou os professores para permitir uma coisa dessas acontecer.Outros sustentam que os pais responsáveis.Os pais precisam estar cientes de que seus filhos estão fazendo e dar um bom exemplo para seus filhos. Os pais também devem começar a conversar com seus filhos sobre os perigos das drogas.O problema é que nessa idade, os pais não costumam ter o "diga não às drogas" falar ainda.Crianças no jardim de infância, primeiro e segundo grau são muitas vezes demasiado jovem para compreender plenamente o conceito de drogas que estão sendo bons ou maus. No entanto, os pais devem começar quando os filhos são jovens, falando sobre saúde e segurança na sua língua de criança compreende.Então, à medida que envelhecem, os pais devem modificar suas palestras para educar seus filhos mais completa sobre as drogas.
Fontes
DC Kids Ingest Cocaine at Elementary School Crianças DC Ingest cocaína na Escola Elementar
Grade school children sickened by cocaine alunos do ensino fundamental enojado com cocaína

O PERIGO QUE RONDA AS ESCOLAS
Há muito tempo que escola não é sinônimo de segurança para os alunos. Dentro dos portões das instituições de ensino, mesmo com toda a vigilância de professores e coordenadores, alunos são autores e vítimas de buylling (termo inglês usado para designar intimidação, agressão e humilhação de estudantes por outros estudantes). O perigo maior reside é fora dos muros da escola, mais precisamente na porta, na esquina, nas cercanias.

Nesta reportagem iremos abordar alguns dos maiores perigos que rondam os estudantes de Goianésia e no Brasil, no geral:

VANDALISMO
Prática bastante apreciada por estudantes, o vandalismo é um meio de afirmação social, de ascensão a algum grupo ou simplesmente fonte de aventura e prazer para algumas crianças e adolescentes. Na saída da escola, o agrupamento de alunos, principalmente do sexo masculino, acaba sendo o ponto de partida para a ação, que vai desde danificar aparelhos telefônicos públicos, pichação, apedrejamento de transeuntes, tocar campainhas, entre outros atos de delinqüência.

PROSTITUIÇÃO
Apesar de não ser muito comum, Goianésia já registrou casos de meninas de 14, 15 anos serem aliciadas na porta das escolas para se prostituírem. Os algozes normalmente são rapazes acima de 21 anos, que possuem carro ou moto e têm fala fácil, a chamada lábia. Rapazes bem sucedidos mexem com o imaginário das mocinhas, pois representam poder, segurança e, ao mesmo tempo, aventura.

A possibilidade do dinheiro fácil, do acesso aos bens de consumo e também a sensação de liberdade, de transgressão, o fator novidade, ser diferente da maioria e ser igual à turma, aos descolados, tudo isso acaba facilitando o caminho entre o portão da escola e o mundo do sexo precoce, do sexo por dinheiro, do sexo por protesto, do sexo por aventura, na adolescência.

           DROGAS
Presente em todas as realidades, as drogas também batem ponto na porta das escolas. A Polícia Militar de Goianésia sempre faz rondas, no período da noite, na porta dos colégios e, em algumas situações acabam encontrando usuários e pequenos traficantes, que aproveitam o público em potencial. Normalmente desenvolvem amizade com os alunos e acabam se enturmando. A partir daí para o consumo de maconha, cocaína, crack, entre outras drogas, é um pulo.

Cada vez maior o uso de drogas por parte de jovens e adolescentes preocupam as autoridades. E se alguma coisa não for feita, de forma urgente, a escola e seus arredores se tornarão o principal caminho para este mundo, muitas das vezes, sem viagem de volta.

JOGOS E INTERNET
Não é errado uma criança ou um adolescente se divertir com um jogo eletrônico como videogame ou Counter-Strike. Nem mesmo acessar sua página do Orkut. O que não é correto é por causa dessas diversões, o aluno fingir que vai à escola e ganhar o caminho de uma lan house ou fliperama. Como por determinação da Justiça, estas casas não podem aceitar a presença de pessoas com uniforme escolar, muitos alunos acabam dando um jeito de driblar a proibição: levam uma camiseta reserva na mochila e fazem a troca. E ainda dão um jeito de esconder a mochila, para entrarem normalmente na lan house ou no fliperama.

Em alguns casos, a proximidade destas casas de uma escola acaba se tornando uma isca certeira para os estudantes. Bem dosado pode ajudar o aluno na sua coordenação motora, mas usado de forma exagerada, acaba viciando e trazendo dissabores como o desinteresse pela escola, pela vida social, pelo esporte e inquietação.


 

Acredito que muitas são as drogas encontradas sejam elas licítas ou ilícitas. A maior preocupação dos pais deveria ser com asdorgas licítas que estão ai livres a qualquer hora, disponíveis sem muita restrição. O diálogo aberto e consciente continua sendo a melhor maneira de mostrar aos nossos jovens os caminhos e alternativas para que vivam bem e sejam felizes, sem precisarem se esconder atrás de máscaras ou drogas para isso.
linkls com textos interessantes sobre oa ssunto, proponho leitura pra discutirmos.
http://arquivoetc.blogspot.com/2009/10/drogas-as-perigosas-misturas-que-poem.html

http://www.overmundo.com.br/banco/a-relacao-dos-jovens-com-as-drogas

Postado por Eunice e Catia

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O que fazer para ser aceito na sociedade??

     Nos dias atuais, muitos jovens entram no mundo das drogas, normalmente influenciados pelos chamados "amigos", ou apenas porque seus pais são viciados em algum tipo de droga. Esses chamados amigos são aqueles que saem para baladas,shows e todos os tipos de diversão junto com o jovem, mas na hora que ele mais precisa de um apoio esses falsos amigos somem. O adolescente, também pode começar a usar drogas, porque se não o fizer, o grupo de amigos em que ele convive começa a descriminá-lo, chamando-o de careta. Muitas pessoas acreditam que a juventude de hoje, começa em algum tipo de vício porque seus pais o têm. Por exemplo, tem-se a estimativa de que 35% dos adolescentes começam a fumar porque seus pais o colocaram à exposição da fumaça do cigarro quando ele tinha de quatro a cinco anos de idade. Por usar drogas, o jovem também pode entrar no mundo do crime, porque ele, algum dia, chegará a um ponto que não terá mais dinheiro para suprir seu consumo e começará a roubar. Devemos pensar bem e, quanto mais longe ficarmos das drogas será melhor.
      Acredito que o maior problema, entre os jovens hoje é sim a necessidade de serem aceitos em um grupo fechado.Na busca de serem populares fazem coisas que nao  são precisas nem muito inteligentes!Seja em um grupo fechado ou em uma escola, drogas sempre tem, é importante os pais se concentrarem melhor na educação de seus filhos e os orientarem o que é melhor para o seu futuro!
                                                                                               Postagem de Eunice Nakaione

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A droga atrapalha o rendimento escolar?

O uso de álcool e drogas ilícitas atrapalha o desempenho escolar. Isso é o que mostra o quinto levantamento nacional feito pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e divulgado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). Dos 48.155 jovens que participaram da pesquisa, 54,4% dos que já haviam usado algum tipo de droga estavam pelo menos um ano atrasados em relação aos outros alunos da mesma idade.
O estudo foi feito na rede pública de ensino fundamental e médio das 27 capitais brasileiras e aponta que 12,6% dos alunos com idade entre 10 e 12 anos já consumiram algum tipo de droga pelo menos uma vez na vida e que 7% deles já haviam fumado cigarro. O percentual sobe para 23,2% na faixa etária de 13 a 15 anos.
Entre as drogas mais consumidas nessas idades estão os anfetamínicos (como remédios para inibir o apetite) e os energéticos, normalmente ligados ao álcool. Dos 13 aos 15 anos, aparecem ainda solventes, maconha e crack.
O Brasil é o país que aparece na pesquisa como o maior consumidor de solventes, na frente de outros 25 países estudados.
A última pesquisa desse tipo feita pelo órgão é de 1997 e abrangeu apenas dez capitais, com um universo de 15.503 alunos. A primeira é de 1987. Por isso, alguns dados das capitais que foram incluídas na série histórica de levantamentos não são comparáveis.
Para o professor Paulo Rogério Morais, da Universidade Braz Cubas, que pesquisa as reações de substâncias químicas no organismo e a memória, o principal problema é o uso do álcool na fase da adolescência: “Entre 10 ou 12 anos, o adolescente está na fase de descoberta e o uso precoce pode fazer com que ele use o efeito da droga como estratégia contra as frustrações normais da idade”.
A pesquisa do Senad confirma as informações dadas pelo professor. A média de idade de usuários de álcool é de 12 anos, enquanto o uso de outras drogas “mais pesadas”, como cocaína e maconha, começa geralmente entre jovens de mais de 14 anos.
O álcool é, também, a droga de maior uso freqüente entre os jovens: 11,7% afirmaram beber até seis vezes por mês e 6,7% afirmaram fazer uso pesado da bebida, por cerca de 20 dias por mês.
Porém, pode ser feita outra interpretação destes dados. A visão do nosso grupo é de que os pré-adolescentes que utilizam drogas, lícitas ou não, em sua maioria, não possuem uma base familiar estruturada, e buscam as drogas como um meio de fugir da realidade em que vivem. O uso de drogas pode não ser prejudicial aos adolescentes, quando estes souberem o caminho que querem trilhar em suas vidas e, principalmente, quando tiverem o amparo de suas famílias em situações difíceis, evitando recorrer às drogas em tais circunstâncias.
Os adolescentes devem entender que devem usar as drogas nas quantidades certas e nos momentos certos. O uso de drogas deve ser natural, quando as situações são próprias para isso, ao invés de “criar” os momentos quando na realidade o certo seria não utiliza-las.

O Que São Drogas

Droga é toda substância que, quando introduzida no organismo de um ser vivo, modifica uma ou mais de suas funções. Qualquer substância ou ingrediente que se usa em farmácia.

Droga de abuso (psicotrópicas) é a droga que, por agir sobre os mecanismos de gratificação do cérebro, é usada com propósitos não médicos, devidos aos efeitos estimulantes, euforizantes e/ ou tranqüilizantes.

Substâncias entorpecentes, alucinógenas, excitantes, etc. (ex: a maconha, a cocaína, crack, morfina e outras), ingeridos, em geral, com o objetivo de alterar transitoriamente a personalidade. É aquela que age no cérebro, modificando o seu funcionamento, trazendo como conseqüência alterações do comportamento e do psiquismo.

Vício é quando alguma droga causa dependência física. Quando uma pessoa está viciada em uma substância, ela depende da droga, assim como o organismo normal depende dos alimentos para o seu metabolismo. A pessoa normal, adoece sem alimentos.

O viciado adoece sem a droga. E, não é apenas uma doença imaginária ou psicológica. Ele cria uma dependência físico-química, isto é, a droga modifica a química do organismo e este só irá funcionar se a droga estiver presente.

É a síndrome do caráter social, psicológico e biológico, que se manifesta quando o uso de uma determinada droga adquire maior importância do que outros tipos de comportamentos antes predominantes.

Overdose é o uso de uma única vez, de uma quantidade de droga além do que o organismo, nas condições normais, suportaria.

Dependência Física é o aparecimento de transtornos físicos intensos, quando se interrompe o uso da droga. Na dependência física, a droga é necessária para que o indivíduo funcione normalmente e quando ela não é usada aparecem os sintomas que se agrupam e passam a ser chamados de síndrome de abstinência e que irá variar dependendo do tipo de droga utilizada.

Dependência Psíquica é condição na qual se encontra o usuário da droga que apresenta um sentimento intenso de satisfação e um impulso psicológico que o obriga a usar a droga periódica e continuamente para produzir prazer e evitar desconforto.

Saiba O Que é PCP e Seus Efeitos

Feniciclidina ou PCP. É produzida em laboratórios. É uma droga ilícita e alucinógena.

Apresenta-se na forma pura, o PCP é branco, um pó cristalino facilmente solúvel em água. Muitos PCP's podem conter substâncias que dão coloração desde um marrom claro a escuro e sua consistência pode variar de pó a uma pasta. Na maioria das vezes como pó ou líquido (o pó diluído). É normalmente aplicado a cigarros, de tabaco ou de maconha, para serem posteriormente fumados mas pode ser ainda inalado, ingerido ou injetado.

Esta droga é retida no organismo durante meses principalmente no tecido adiposo (gorduras).


Efeitos

Distorção da realidade, movimentos involuntários dos olhos, andar exagerado, perda de coordenação motora, insensibilidade, fala sem sentido e bloqueada, desinibição, aumento da pressão arterial, confusão mental e amnésia.

Pode causar psicose, extrema distorção de imagens, sensação de invulnerabilidade. Seus usuários podem se tornar violentos causando problemas a terceiros ou a si próprios. Extremas reações psicóticas são associadas ao uso contínuo da droga mas já foram constatadas mesmo após um único uso. Podem ocorrer ainda os "flash-backs", como do LSD, mesmo depois de muito tempo do último uso da droga. Ainda pode trazer estado de coma ou convulsões, depressão respiratória e instabilidade cardiovascular.

Postagem de algumas experiencias de usuarios de drogas!

Foi numa noite estrelada que tomei meu primeiro acido. eu sempre tive curiosidade pelo perigo, vivo por desafios e com isso já havia experimentado outras drogas. mas foi pelo acido que me apaixonei, sua viagem è indescritível! ele te convida para o verdadeiro universo cósmico, agora você realmente ouve o céu, não só ouve como faz parte dele, pontilhadinhos estrelados. O único problema è que você não vai poder voltar nesse mesmo céu sem antes conhecer o inferno !

Madalene, 18 anos

Já usei : ácido(Figurinha), anfetaminas(ecstasy), maconha, lança perfume e loló=a éter com clorófórmio. *MACONHA --> não gosto, sempre que uso passo mau, o cheiro me faz mau. *ÁCIDO E ECSTASY --> adoro o efeito, vc fica empolgado, dança a noite toda, de vez em quando vê coisas, as cores ficam mais agrecivas, o melhor remédio para o mau humor, sempre uso nas festas que vou, mas em abusar. *LANÇA PERFUME E LOLÓ --> não uso mais, costuma usar quando era mais novo, mas lança perfume sempre que tenho acesso dou uma cheirada pois é muito bom, o efeito é de relaxamento total, vc cai na hora.

André, 21 anos


Fumo maconha de vez em quando. A primeira vez que fumei tive uma experiência não muito agradável, pois fiquei a princípio paranóica, com medo de perder o controle da situação. Num segundo momento, não conseguia parar de rir e meu maxilar ficou duro, não conseguia fechar a boca. Pensei em não fumar mais. No entanto, com o passar do tempo aprendi a não encanar e curtir mais. O legal é que os sentidos ficam mais aguçados. Ouvir música é legal, parece que ela toca dentro do seu cérebro. Sensações de frio e de calor também ficam mais intensas. Quando fumo também perco a noção do tempo: quando começo a ficar careta acho que se passaram 30 min e se passaram 2 horas! Pra mim, fumar maconha dá um puta sono. Essa é a parte ruim.

C.I., 23 anos


Já tive amigos que morreram ou tão bem mal devido aos mais variados tipos de drogas. Acho que essa porra de "ah, legaliza aí, é muito bom" é pra gente muito desinformada. Nos primeiros três anos que você consome drogas, é tudo bem. Depois desse tempo, ou seu pulmão apodrece (de verdade), ou você fica com cancêr em diversas partes do corpo, ou é morto por algum tira ou coisa desse tipo. Já saí e entrei no mundo das drogas duas vezes, e graças a Deus e a manos chapados que conheci, atualmente não sou mais dependente. Mas conheci amigos que foram viciados, e foram embora. Só isso.

J.C.F.N, 15 anos


Este texto é uma forma que encontrei para tentar desmistificar e difundir o uso de substâncias psicodélicas. Minha primeira experiência com cogumelos foi em uma tarde de dezembro de 1996, quando, sem nenhum conhecimento, colhi alguns cogumelos mágicos e tomei na companhia de um amigo. Eu tinha uma descrição de como seriam os tais cogumelos. Achando poucos que pareciam-se com os descritos, passei a colher qualquer um que me inspirasse confiança, fato que hoje considero total ignorância, pois eu poderia ter me intoxicado com cogumelos venenosos. Por volta de quinze minutos após ter ingerido o chá, começei a sentir um mal-estar no estômago, que parecia se contorcer, e criava em minha cabeça uma ligeira agonia. Após uns dez minutos deitado esse mal-estar passou, pois eu me distrai com a diferente tonalidade do telhado. Sentei e vi o amigo que me acompanhava olhando atentamente para o jardim. Olhei também e um fato me chamou a atenção: uma roseira estava estranha, destoante, parecia feita de "desenho animado". Levantei-me e saí da parte cimentada, onde havia sombra, e tomei o imenso mundo do jardim iluminado pelo sol do meio-dia. Toquei a roseira e tive a confirmação, ela era mesmo de verdade. Então, após esta hesitação sobre minhas faculdades no caso da roseira, pude olhar o jardim a minha volta. Estava lá, estava tudo lá. Então finalmente me dei conta: havia começado! Uma alegria por estar acontecendo tudo isso tomou conta de mim, e voltei ao meu lugar de origem para contemplar e debater sobre tal magnitude. O amigo! que estava comigo me disse: _Você tem razão, é mesmo desenho animado. Sente e observe eu entrar dentro do desenho. Então eu vi ele levantando-se e caminhando em direção ao jardim, ao mundo do sol e das cores maravilhosas. Realmente ele entrava num outro mundo, e o jardim era a representação disso. O resto da tarde nós conversamos sobre o novo mundo que estávamos desbravando, alternando momentos de total incompreensão do que ocorria à nossa vota, com risadas incontroláveis causadas pela plasticidade e deformidade da cara do outro. Foi sublime. Minha segunda vez foi alguns dias depois da primeira, mais precisamente no dia 23 de dezembro de 1996. Era quase natal. Empolgados com a primeira experiência, eu e o amigo da primeira vez levamos outros três amigos para sentir a magia da coisa. Caía uma chuva torrencial, e isso, associado ao fato de que havia mais pessoas para procurar os cogumelos, resultou numa colheita farta. Isto, que na hora consideramos benção, mostrou-se mais tarde maldição. O chá ficou concentrado demais, e eu, que havia tomado quase meio litro da substância, além de comer alguns cogumelos, logo vi o erro que tinha cometido. A dor abdominal que acometeu-me em minha primeira experiência agora voltara com intensidade dez vezes maior. Eu uivava de agonia, andando de um lugar a outro, sem me ater a lugar nenhum. Eu não conseguia ver as coisas porque não olhava para nada, apenas para minha barriga em chamas. Resolvi deitar. Entrei dentro de casa e fui acometido pela imagem demoníaca de uma televisão negr! a. Para sorte de minha sanidade mental ela estava desligada. Eu me sentia uma nulidade, e desejava a todo custo sair daquele mundo povoado pelas minhas angústias, por desdém, pelas gargalhadas dos objetos casa. Deitei-me e fechei os olhos, mas de nada adiantou. Mesmo com os olhos fechados eu conseguia enxergar todo aquele horror em que se transformara minha existência. A partir desse ponto a experiência fica confusa. Minha mente provavelmente se dissociou de meu corpo. Essa foi a explicação mais racional que consegui encontrar para os fatos que agora passo a expor. Meus amigos dizem que meu corpo ficou incontrolável, gritando palavras sem nexo nenhum, com um sorriso diabólico nos lábios, e extremamente violento com quem tentasse se aproximar dele. Enquanto isso, minha mente vagava por entre algo que não posso e nunca poderei explicar ou viver novamente, uma espécie de fluxo regido por uma música sem som algum, que hoje acredito ser a quarta dimensão. As duas faces da moeda, o satânico e o divino, unidas em uma mesma experiência, coexistindo pacificamente, com meu lado animal tentando me proteger da aproximação de quem quer que fosse, para que minha mente, meu lado racional, se deleitasse na irracionalidade plena de ser absoluto. Após esta confusa experiência, fiquei oito ou nove meses sem tomar chá de cogumelo, em parte porque estava com medo, em parte porque não era mais época de colheita. Mais ou menos em agosto ou setembro teve chuva, e lá fui eu em mais uma missão psicodélica. Dessa vez eu estava com mais três amigos, sendo que dois eram bem novos, e apenas eu tomei, na quantidade que hoje considero a ideal: um copo americano. Ficamos sentados na mesa da cozinha tomando cerveja e jogando dominó com o baralho, quando de repente fui acometido pela dor no estômago. O horror tomou conta de meus pensamentos. E agora, o que fazer? Como me odiei por ter tomado o chá. Assim que a dor bateu eu corri para o quarto e deitei na cama, terrificado pelos meus dedos que lentamente iam se alongando. Na televisão, Elia Júnior ria diabolicamente e falava absurdos para mim, tentando me convencer de que eu nunca voltaria daquele estado em que me encontrava. Isso caiu como uma bomba sobre mim. Então tomei a decisão ma! is acertada de minha vida: corri para o banheiro e enfiei o dedo na garganta, vomitando e vomitando até tirar todas aquelas toxinas do meu corpo. Eureka!! Eu havia descoberto como sair da viagem. Na hora passou a agonia e todas as imagens ruins que atormentavam minha mente. A viagem ainda durou aproximadamente uma hora, mas transcorreu em perfeita harmonia com o mundo exterior e interior. Saí da casa e dancei músicas dos Doors enquanto os três amigos olhavam incrédulos para minha performance. Joguei truco como nunca havia jogado e enchi a cara com cerveja numa noite agradabilíssima. Tomei de novo um mês depois, numa experiência que, se não foi boa pelas companhias, o foi porque descobri mais um componente de uma boa viagem, mas num âmbito pessoal, que é o movimento. Quando meu estômago começou a ficar estranho, eu fiquei com um ligeiro medo, mas um cobertor deixando apenas meus olhos de fora me deu a sensação de segurança. De repente eu joguei o cobertor para trás e comecei a me mover, num misto de dança e andar que me deu a calma e tranqüilidade que eu precisava. A partir desse dia o movimento acompanha todas a minhas viagens, mesmo que seja só minha mão que se mexa, para me dar paz. Não ficar parado foi o segredo que encontrei. Na quinta vez, os carinhas que estavam comigo na terceira vez foram junto, dessa vez dispostos a tomar o tão famoso chá. Os dois mais novos tomaram, e o outro não quis, e ficou de anjo-da-guarda, que é a pessoa que toma conta de quem toma o chá, para impedir que cagadas sejam feitas. Quando a viagem começou, fui nadar, e me senti um ser viajando por seu universo. Foi uma delícia. Mas logo comecei a encanar. Como era verão e estávamos em uma fazenda, havia empregados enchendo silos para quando a estiagem começasse. Eu encanei que eles estavam todos sabendo que eu estava viajando, e o horror começou. Entrei dentro de casa e fiquei uns quarenta minutos rolando na cama. Me sentia horrível, um merda, e uma imagem amiga me disse que não me preocupasse, que eu era lindo (no sentido interior) e muito importante. Ouvindo isso resolvi vomitar. Tiro e queda. Comecei a dançar e correr de um lado para o outro. Nisso entram os companheiros de viajem, se sentindo horríveis também. Um dele! s disse que nunca mais voltaria, e tivemos que acalmá-lo até o efeito do cogumelo passar. Dessa vez também fizemos um chá muito concentrado. Na sexta vez, nada a acrescentar de novo. Foi uma viagem deliciosa. O novato que estava conosco curtiu muito, e ficou a noite inteira ouvindo jazz e olhando para o mesmo ponto, uma trepadeira de flores roxas que se mexia como se fosse um dragão. Após o efeito passar tive uma depressão profunda, mas que não durou mais que vinte minutos. Agora estou aqui escrevendo, oito meses após minha última experiência, e aguardando ansiosamente a próxima. A viagem te dá uma pequena noção do absoluto. Você consegue ver Deus nas pequenas coisas, que adquirem um caráter maior, mais magnífico e magnânimo. As viagens noturnas são mais seguras que as diurnas, porém menos belas em cores, luz e detalhes. A concentração ideal do chá deve ficar entre quarenta e sessenta cogumelos por litro de vinho. Coloque um pouco de açúcar para melhorar o gosto e deixe gelar. Como eu já disse antes, um copo americano é a quantidade ideal a ser tomada. Quando as imagens vierem, não lute contra elas. Viva e deixe viver.

"O que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu."
João 1,15

PS: A próxima vez vai ser neste sábado (10/10), pois começou a chover e estou com um litro congelado que eu fiz na semana passada.

LÖIS, 21 anos


Estava com 3 amigos fumando maconha, a parada era boa, e tinha bastante. Começamos e depois de uns 5 becks, um de meus amigos, que tinha fumado mais, começou a passar mal e depois de uns 25 minutos ele ficou palido. Fiquei preocupado, mas meu outro amigo falou que já tinha acontecido com outro amigo. Depois ele começou a ficar verde, mas verde mesmo, mas meu amigo falou que ia melhorar e era "normal". Ele acabou dormindo e melhorando no dia seguinte. Será que vale a pena fumar? Desse dia em diante nunca mais fumei, só cheiro agora......

R. D. A. J., 17 anos


UM CAMINHO DIVERTIDO eu comecei usando cola , no começo ficava muito alterado, perdia noção do tempo e de min mesmo,passado um tempo percebi que aquilo era fundamental para uma vida melhor do que a que eu tinha,passeia a experimentar maconha e éter e a achar engraçado por que eu me sentia feliz por conseguir usar aquilo e fazer o que eu fazia(ainda faço),e senti que aquilo era e e uma forca e personalidade muito grande...espero que outras pessoas,me sigam, não por min e sim por sua espontaneidade de viver perigosamente e ser um pouco curioso...

PEPE, 17 anos


Quem é de yagé fuma deguebé a minha experiência foi massa comecei com cocaína , só que enjoei e hoje estou só no verde.

leleco, 17 anos


Fiquei assustado, com a boca seca pensei que fosse morrer mas não, era só a pipoca que estava no meio de meus dentes. A larica me bateu então
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MaryJane, 18 anos


Fumo maconha há muito tempo, sempre achei bem legal mas o efeito da "droga" me deixa um pouco nervosa e insegura quanto a relacionar-me com os outros. Fico pirando, achando que estou falando besteira, que as pessoas não estão me entendendo, fora o medo de ter que encarar quem é careta por convicção, tipo pai e mãe. Morro de vontade de tomar ácido outra vez, minha experiência foi bem legal, estava com vários amigos na praia, durante o Reveillon, foi um tesão, cada um tomou um quarto de um selinho e bateu legal até o dia amanhecer, sem nóias. Eu tava morrendo de medo, mas havia pessoas lá que eu confiava, além do lugar ser um paraíso, super tranqüilo. Coisas que jamais me aconteceriam sóbria, como tomar um banho de três horas e meia durante uma festa, junto com meu namorado, e todos esperando lá fora para usar o banheiro. Isso é só um exemplo de como você perde completamente a noção das horas. É muito legal, desde que você esteja num lugar tranquilo e com a certeza de que nada o deixará preocupado. Daí, é dançar a noite inteira!

xyz, 24 anos


Minha historia é mais ou menos assim: Eu sempre fume maconha, só q alem de fumar eu jogo vôlei, e estava me prejudicando um pouco. Mas ñ parei de fura, até q um dia minha mãe me pega saindo de um peco e sentiu o cheiro de Maconha. Meu's pai's vieram e falaram comigo, até q falei q ñ ia fazer mais e tudo mais. Só q 6 meses depois eu rodei de novo. à maconha estava me dominando,tudo q eu ia faz tinha q fumar, até quando tinha treino ,antes depois.sempre fumando Eu estava fumando 27 beck por semana. Até q eu fiquei com um tose muito ruim, era problema no pulmão, estava tendo um acumulo de catarro no peito. Mas quando eu rodei pelo 3 vez, minha mãe vai e ficou falando comigo por 4h 30 m , nossa eu ñ agüentei. Fiquei um tempo sem fumar, só q ñ dei conta,estou fumando de novo, só q se minha mãe me pegar de novo, ela falou q vai me internar, e eu vou parar de ai eu tô fudido fazer o q eu mais gosto, q eu joga vôlei. Digo p/ todos, q nunca fumou ou q nunca fez nada deste tipo, ñ queira entra nessa, é uma merda.Ainda mais quando vc encana de fumar "muito" -Eu sei q ñ tem nada à ver eu falar isto, mas gente ñ fuma não, deixa q eu fumo.

GJR, 17 anos


Usava pó na gravidez, e o meu filho nasceu com problemas, por minha causa... Agora não uso mais...

M.P., 17 anos


Comecei fumando aos 13... aos 14 fui para maconha logo depois coca e agora com quinze estou em recuperação contra o crack... esse tempo drogado foi o pior tempo de minha vida.

Barata, 15 anos


Experimentei e não senti nada, acho que todo mundo que tem curiosidade deve experimentar, tirar as suas dúvidas, eu por exemplo, não achei nada de mais, mas valeu a pena provar.

Gabriela, 14 anos


JÁ FUMO faz uns 2 anos e meio e de lá pra cá nem curto mais a viagem como eu curtia no começo.. sabe, quando você pira.. Você viaja na viagem da viagem, pensa em várias coisas sem nexo (q na hora faz sentido!!), tem várias teorias, etc.. mas agora a viagem é diferente.. nao é mais como antigamente. por mim eu parava de fumar mas agora eu to viciado..porra eu sei disso (aliás, o pior tipo de viciado é aquele q não assume..hahahaha) - se eu não fumo, eu fico noiado, aí eu vou e fumo (apesar de já ter conseguido me controlar por 1 mês!!) é foda.. falam q não vicia, mas quem diz isso são os próprios usuários q já são viciados e querem a legalização pra poder fumar em paz sem a nóia de sempre ficar achando um pico, evitando os homem pra poder fazer a cabeça.. etc.

caralho..hmmm, fora maconha, eu já experimentei cola, nefrogim (nem sei o nome direito, eu sei q era um remédio pra neném) e lança perfume.. EU NUNCA VOU CHEIRAR!! PQ SENÃO AÍ Q EU VOU ME FODER..(AINDA MAIS) É ISSO AI, SE ILUDAM COM AS DROGAS E LEGALIZE JÁ!!!

XXX pornoshit, 16 anos


Não uso drogas, mas respeito quem usa, inclusive tenho vários amigos que usam e sempre me disseram e dizem uma coisa:

-Jamais entre neste mundo, pois para sair é praticamente impossível.

OBS.: Todos já tentaram sair mas apenas um conseguiu, saiu não só das Drogas mas sim deste mundo.

É isso aí mesmo, morreu. Infelizmente, ele entrou e jamais voltou.

Este é o meu relato.

Carlos Garcia


Minhas experiência em relação à drogas é bastante vasta, claro, só usei as drogas que não me deixariam em dependência como a maconha (que até hoje sou usuário), o LSD (que hoje uso de vez em nunca), o chá de cogumelo (que usei 2 vezes)e o chá de lírio (que usei 1 vez e nunca mais quero usar de novo). A experiência que eu acho legal de relatar é justamente de quando eu tomei o chá de lírio com meus amigos em São Thomé ds Letras, cidade da qual você fica incapaz de usar qualquer tipo de narcótico.

Eu e um grupo de 5 amigos tomamos em uma tarde (14:00) um copo mais ou menos cada um desse chá que nós mesmos fomos colher, até às 15:00 nada acontecera, então todos os 5 ficaram com uma canseira e um sono indescritível, então adormecemos na nossa barraca. Uma hora mais tarde todos começaram a acordar, lembro-me que coincidentemente acordamos todos os 5 quase no mesmo instante, a sensação que sentíamos era o mesmo de você adormecer em um mundo e acordava em outro, eu não estava entendendo nada, onde estava, que horas eram, o que eu tinha feito, até que algumas dessas lembranças começaram a vir.

Lembrei-me que eu estava em São Thomé com meus amigos e que tinha mos tomado o tal do chá e adormecemos. Minha visão estava turva, parecia que eu precisava usar óculos (detalhe que tenho a visão perfeita), não conseguia ler nada por estar tudo embaçado. Os sons que eu ouvia eram diferentes da realidade, as vozes se embaralhavam aos meus ouvidos, ninguém estava se entendendo, no início foi uma sensação assustadora, mas começamos a nos adaptar ao novo "mundo". Decidimos então jogar um baralho (truco), foi em vão pois era impossível tendo em vista que cada um falava de um assunto e cada um jogava um tipo diferente de jogo simultaneamente.Tínhamos que ir embora nesse mesmo dia, decidimos ir embora às 20:00 pois pensávamos que os efeitos do chá já teria passado, engano nosso.

Já eram 19:00 estávamos arrumando as coisas e já tínhamos desarmado a nosso "mansão"(o jeito como chamávamos nossa enorme barraca), resolvi dar uma volta nessa incrível viajem que transformara São Thomé em outro mundo. Todos ao meu lado pareciam fazer parte de uma outra dimensão, como naquele filme Guerra nas Estrelas que existem vários tipos de monstros, humanóides. Encontrei um amigo meu de lá que também havia tomado o chá, ele era outra pessoa, olhava para frente me ignorando, sua namorada dizia que ele estava assim desde à noite passada quando ele havia tomado muitos copos do chá, quando ele pareceu me perceber, ele tentava me falar algo mas em uma lingua que eu não compreendia, essa hora eu não soube se eu nao estava entendendo ou se ele realmente estava falando daquele jeito. Desisti de querer entender as coisas e resolvi encarar tudo como se estivesse realmente acontecendo (mas estava).

Às 20:00 pegamos a estrada para casa, foi um dos meu maiores erros na vida. Estávamos em dois carros, no meu eu e um amigo, e no outro carro o resto da galera. Apenas 2 pessoas não haviam tomado o chá (estávamos em 7 pessoas, sendo que 5 tomaram). Nós estávamos usando um walktalk para podermos nos comunicar com o outro carro. Eu estava dirigindo o meu carro, estava escuro, e no pára-brisa eu começava a ver minha viajem, era como se ele fosse uma TV e de lá eu via tudo que imaginava. Meu amigo que estava ao meu lado não havia tomado o chá, em uma 3 vezes ele teve que me dar um cutucão pois eu estava alucinado. Em certo momento da viajem de volta pra casa, achávamos que estavamos perdidos, então resolvi perguntar para uma pessoa que estava parada no meio de uma estrada totalmente escura.....em vão essa pessoa não existia, isso aconteceu duas vezes na viajem. O walktalk emitia um som junto a voz de quem do outro carro falava que me alucinava, parecia uma outra pessoa se comunicando o com o nada.

Dos meus amigos dessa viajem todos juraram nunca mais tomar esse chá. Hoje eu só fumo maconha, nunca experimentei cocaína e nada desse tipo, mas infelizmente um desses meus amigos hoje usa cocaína e se desligou de nós. Mas tudo bem a vida lhe ensinará. Nada mais tenho a relatar, só a dizer, a vida é preciosa, não deixe nada tirar você dela. Até breve.

Ricardo F.S., 21 anos


Graças a Deus não tenho experiência pessoal nesta coisa, pois só chamando de coisa. Fiquei de cara no chão quando li as experiências, pensei que iria ler sobre experiências com drogas dizendo o quanto é ruim esta coisa. Para ser viciado basta ser usuário, aliás é começo.

Toda situação tem o seu começo, meio e fim. As drogas têm dois caminhos: 1º COMEÇO: curiosidade, bom, relaxante, coragem MEIO: continua achando que está ótimo e sempre quer mais, ou uma droga mais forte ou aumenta a dose e vezes FIM: MORTE!!!!!!! ou um estado de como tivesse perdido parte do cérebro ou todo ele (igual ou pior que o Gerson Brener, mas a situação dele foi por causa de uns bichos que provavelmente antes de fazerem o que fizeram estavam no efeito da coisa). 2º COMEÇO: curiosidade, bom MEIO: vontade de sair e não conseguir, não ter mais nome, só apelido, não ter mais amigos e sim companheiros da cheirada ou fumada ou sei lá o que?, família destruída por sua causa, etc, etc, etc, etc,etc.....estar no fundo do posso FIM: procurar alguém para te ajudar, ouvir as pessoas que lhe querem bem apesar de tudo que você já fez, procurar ajuda especializada e principalmente QUERER SE AJUDAR< QUERER QUE TE AJUDEM< QUERER SAIR DESSA!!!!!!!!!

Podem estar me achando careta, babaca, mas me desculpem! Careta e babaca são vocês, que não conseguem admitir que são dependentes de uma coisa que não a sua vontade, que não seu ser, para terem coragem, alegria, personalidade(que personalidade e essa?) etc, etc, etc.....tudo o que vocês falam em defesa e que são mentiras, pois o que vocês sabem mais dizer são mentiras, nisso realmente ninguém ganha de vocês.

Mas eu não sou contra vocês, eu sou uma candidata a ajudá-los. Faço parte do Grupo Resgate, antigo Cactos Guarujá.Quem quiser entrar em contato comigo escreva neste site mandando seu e-mail que eu me corresponderei com você.

Porém vou contar uma experiência, um jovem com seus 24 anos, bonito, razoavelmente rico, da sociedade da cidade, um dos mais requisitados pelas garotas, usava drogas, e roubava as amigas das irmãs e as próprias irmãs, freqüentou duas vezes fazenda de recuperação, mas não se separou da turminha de amigos que usava. O que aconteceu? Depois de algum tempo sem usar, uma tarde com mais dois amigos, resolveu voltar a cheirar e foi parar no hospital da cidade em coma profundo, os médicos falaram que não sobreviveria, mas sobreviveu e hoje , seis meses passados, está até em um estado avançado, pois está andando, falando e não faz mais as necessidades fisiológicas (para quem não sabe: coco e xixi) nas calças ou melhor nas fraldas. Falando ele está, mas como uma criança de mais ou menos 4 ou 5 anos, detalhe que pensando também.

Os pais não estão tristes não, estão felizes por ele estar vivo e que assim neste estado ele é muito melhor de quando usava drogas. Triste!!!Pode ser, para mim um milagre de Deus e uma nova chance para ele escolher o caminho certo e de principalmente vocês que não chegaram neste ponto caírem na real, pois viver fora da realidade não leva a lugar nenhum, ou melhor leva a MORTE.

Bia, 22 anos

Metade dos jovens fumantes do DF já se drogou

Pesquisa da Faculdade de Medicina da UnB confirma que pelo menos 50% dos adolescentes tabagistas no Distrito Federal experimentaram ou usam algum tipo de entorpecente. O cigarro, por si só, é o primeiro da lista entre os vilões responsáveis pelas doenças que mais matam no mundo, as cardiovasculares e o câncer. Entretanto, torna-se ainda mais perigoso depois de constatada sua associação com outras drogas. E são justamente os adolescentes os mais expostos a essa mistura explosiva.

Um estudo inédito da Universidade de Brasília (UnB) mostrou que, entre os jovens de 10 a 20 anos no Distrito Federal que fumam diariamente, 50% já experimentaram ou consomem drogas mais pesadas. "Esse número provavelmente é maior", reforça Carlos Alberto de Assis Viegas, chefe do Serviço de Pneumologia do Hospital Universitário de Brasília e orientador da pesquisa. Viegas especula que muitos adolescentes podem ter omitido informação por constrangimento ou insegurança. As drogas mais citadas nos questionários, por ordem de freqüência, foram maconha, cocaína, craque/merla e lança-perfume.

Entre os fumantes ocasionais, 17% relataram o consumo de drogas. No caso dos não-tabagistas, apenas 2% admitiram ter provado outras substâncias tóxicas. A pesquisa, realizada pela Faculdade de Medicina, revelou que 10,5% dos estudantes nos níveis fundamental e médio são tabagistas. Dos 2.661 entrevistados, 8,3% fumam ocasionalmente e 2,2% diariamente. Conforme responderam os adolescentes, a média da idade em que o hábito se inicia é entre 12 e 13 anos.

O Estudo Global do Tabagismo entre os Jovens é resultado da dissertação de mestrado da médica Márcia Cardoso Rodrigues de Sousa e conta com a participação de alunos da graduação selecionados pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic). O trabalho reforça a idéia de que o cigarro abre portas para outras drogas, sejam lícitas ou não. Foi constatado que 87,5% dos jovens assumidamente tabagistas também usam álcool. Esse número cai levemente entre os fumantes ocasionais, para 73,6%, mas o maior decréscimo acontece entre os que não fumam: 20,8%.

Idade crítica

Tanto em relação a drogas ilícitas quanto a bebidas alcoólicas, o ápice do consumo entre os tabagistas ocorre, em média, aos 16 anos de idade. Desse momento em diante, a periodicidade e a quantidade utilizada se estabilizam. Por esse motivo, os especialistas consideram preponderante estimular políticas de prevenção do uso de tabaco e drogas voltadas aos pré-adolescentes e adolescentes.

"É indispensável elaborar campanhas direcionadas à faixa etária entre 10 e 16 anos, quando a pessoa torna-se um consumidor em potencial", argumenta o pneumologista. O estudante de Medicina e bolsista atuante na pesquisa, Juliano Zakir, concorda e acredita que tais campanhas também devem atingir os pais: "É preciso desenvolver ações que também envolvam a família. Se os pais souberem que o cigarro abre as portas para outras drogas, poderão ajudar na conscientização dos jovens".

Para Viegas, verificar que o consumo de drogas por adolescentes tabagistas é tão grande em escolas públicas quanto privadas foi uma surpresa: "Engana-se quem imagina que, por estarem próximos dos esquemas que sustentam o tráfico, os adolescentes de níveis socioeconômicos mais baixos são mais suscetíveis ao consumo". Assim, a pesquisa comprova a difusão de drogas entre as várias camadas da população. "Constatamos que os mais ricos têm tanta facilidade em obter e usar a droga quanto os mais pobres", reitera o médico.

A vulnerabilidade dos adolescentes é, segundo o pneumologista, determinante para o início do hábito de fumar e usar drogas. "Nessa fase, as questões psicossociais estão em turbulência e a personalidade está se consolidando", diz Viegas. Além da desestabilidade provocada pela alta descarga hormonal, insegurança e problemas com a família podem contribuir para aproximar o jovem do vício. "Não é à toa que a publicidade do cigarro se volta para esse público: o adolescente é um alvo mais fácil, seja para a indústria tabagista, seja para o tráfico de drogas", reforça.